O túmulo dos vagalumes -Hotaru no Haka, Japão, 1988 - conta a história de Seita, um adolescente e sua irmãzinha Setsuko, que se vêem sozinhos no mundo depois que a mãe morre em decorrência de ferimentos causados durante um bombardeio à cidadezinha deles no Japão durante a II Guerra Mundial. Primeiro eles vão viver na de uma tia que quando não recebe mais ajuda financeira deles começa a destratá-los. Seita resolve então levar a irmã para irem viver em um antigo abrigo anti-aéreo.
Mas a vida em tempos de guerra, sem notícias do pai que é oficial da Marinha, e sem dinheiro, não é fácil e não demora para tudo ficar cada vez mais complicado para os irmãos...
O que escrevo aqui é mais ou menos o que escrevi no meu grupo de cinema do Yahoo! porque é difícil até relembrar o filme, que terminei de ver muito emocionada, com o peito apertado e, claro, chorando, tocada pelos personagens, com o amor do irmão maior, um piazinho, um moleque, que tenta preservar sua irmã de toda a maldade e mesquinhez do momento em que vivem.
A gente costuma sempre ver filmes que contam o lado dos vencedores das guerras. Quantos filmes japoneses ou alemães, ou até mesmo italianos, vemos sobre a II Guerra Mundial? E quantos estadunidenses? A gente pode falar em mocinho e bandido em uma guerra? A gente não mensura sofrimento, mas eu tendo, nesses episódios, a simpatizar mais com quem perdeu do que com quem "ganhou".
O túmulo dos vagalumes é uma das coisas mais lindas, tocantes e tristes que eu já vi sobre a II Guerra Mundial!
Pensando bem, conhecer a versão dos mais novos sempre é a mais comovente - vide O diário de Anne Frank e outras obras narradas por crianças falando de guerra.
O túmulo dos vagalumes já se tornou um dos meus filmes preferidos de sempre.
P.S.1: Ao procurar um pôster do filme pra ilustrar o post, descobri que em 2008 foi lançado outro filme baseado no mesmo livro, mas desta vez com atores de carne e osso.
P.S.2: Aproveitando que falamos de Japão em momento de sofrimento no passado, vamos mandar pensamentos positivos e preces pra este povo que, mais uma vez, passa por um momento tão delicado e doloroso!
Nossa, eu quero muito ver, muito mesmo! Vou ver se acho! Beijo!
ResponderExcluirEspero que encontre, Helo. E depois me conta o que achou!
ResponderExcluirBeijocas, boa semana.