Almas-gêmeas, amores que superam as separações causadas pela morte... A gente de vez em quando vê isso chegar ao cinema. E dificilmente esses filmes não se tornam pequenos clássicos. Assim foi com Ghost. Assim foi com Amor além da vida.
É curioso isso acontecer em uma época em que se fala tanto de desamor, de desconfiança, do fim de tudo que é bom e positivo. Mas que bom que acontece.
Amor além da vida (What dreams may come, EUA, 1998), conta a história de Chris (Robin Williams) e Annie (Annabella Sciorra), casal superapaixonado que se conhece na Itália, se casa, tem dois filhos... e perde os dois em um acidente de carro. Alguns anos depois, Chris também morre. Annie, que tentara o suicídio quando os filhos morreram e chegou a ser internada em um sanatório, não resiste e tenta novamente o suicídio. Desta vez com sucesso (??).
Desperto no plano espiritual, Chris reencontra pessoas amadas que o precederam na morte do corpo e tenta salvar a esposa do inferno, para onde vão os suicidas.
O filme visualmente é lindíssimo, tendo, inclusive, ganhado o Oscar de Efeitos Especiais - justíssimo! O céu de Chris, os lugares onde visita, os detalhes do mundo espiritual... é tudo muito bonito, impressionante!
Robin Williams - que eu prefiro, assim como prefiro Jim Carrey, em papéis dramáticos - está incrível, emocionando quem assiste o filme inteiro - vide a cena que deixei no post anterior a este - e Annabella Sciorra é linda e trágica na medida certa. Tem ainda Cuba Gooding Jr. e Max Von Sydow, que encontram Chris depois da morte do corpo e são responsáveis por momentos lindos.
Enfim, o filme é todo lindo! Tem muita coisa dele que bate com o Espiritismo, com o que creio, mas, como comentei com a Lanny no post anterior, eu o classificaria como espiritualista, porque traz elementos de diferentes crenças.
Entretanto, independente da crença de quem vê o filme, o que fica é a questão do amor eterno, dos sentimentos que guardamos para sempre por quem amamos aqui na Terra e como lutamos por esse amor, mesmo quando, no caso de Chris e Annie, tudo parece impossível. E isso me conforta imensamente quando penso nas pessoas queridas que já partiram.
Vale a pena ver!
Pois eh, vi seu esclarecimento do post anterior... falha minha. Mas concordo! Independente da crença eh um filme que vale a pena ser visto! Mas tem que colocar uma caixunha de Kleenex do lado, ne? :))) Beijos!
ResponderExcluirE como tem que estar com lencinhos do lado! Só de postar o vídeo do outro post eu fiquei chorando diretão. Via e revia e chorava! rsrs
ResponderExcluirBjks.