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It's alive!!

Vamos fazer este blog renascer? Planos e mais planos para 2018 e para o que publicar aqui. Espero levar todos - ok, a maioria deles - adiante!
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25 em 2013 - Livro 5: Sua resposta vale um bilhão

Eu sinto tanto só agora escrever sobre Sua resposta vale um bilhão que li em fevereiro! Principalmente porque vou deixar muita coisa bacana do livro de fora. Mas gostei tanto que, mesmo assim, vale a pena. Minha história com o livro é longa. Sou apaixonada pelo filme Quem quer ser um milionário - sobre o qual comentei efusivamente aqui , há 4 anos. Naquela época eu já tinha me interessado pelo livro, primeiro do autor - um diplomata indiano - mesmo correndo o risco de me decepcionar com o filme depois de lê-lo. Namorei o livro longamente até que encontrei na Estante Virtual  - um site que reúne sebos do Brasil inteiro - no comecinho do ano. Paguei R$ 4- sim, quatro reais! - por uma edição praticamente nova. Quanto à história, muita coisa é diferente do filme - e necessário, se pensarmos na impossibilidade de adaptar um livro inteiro pra 2h de película. Escrevendo isso, o que me vem à cabeça é que, na verdade, o filme é inspirado na idéia central, do menino pobre, cri

Vi: O ano em que meus pais saíram de férias

Nasci em 1975, vivi alguns anos sob o regime militar mas as únicas lembranças que tenho da época são do extremo nacionalismo nos desfiles de 7 de setembro - militares desfilando e tudo - e do disco do Geraldo Vandré que a minha mãe tinha, comprado meio na surdina, porque logo ele seria proibido por conta da letra de Pra não dizer que não falei das flores . O ano em que meus pais saíram de férias (2006), se passa em 1970 e mostra uma realidade que nós, da minha geração, pouco conhecemos e não sei se as gerações futuras poderão conhecer melhor. Mas deveríamos! Mauro tem 12 anos, mora com os pais em Belo Horizonte e é apaixonado por futebol. Às vésperas da Copa do México, seus pais avisam que sairão de férias e o deixarão com o avô em São Paulo. Seu pai, no entanto, garante, volta para assistirem os jogos do Brasil juntos. Acontece que, no mesmo dia que Mauro chega no Bom Retiro, seu avô, membro da comunidade judaica do bairro, morre e o menino acaba ficando sob os cuidados, p

Vi: Antes que o mundo acabe

Tem gente que costuma ter preconceito com filmes nacionais, dando desculpas que não têm mais razão para existir. Tem um monte de filme legal nacional que normalmente nem chega em todos os cinemas do país mas que, graças à internet, conseguimos ver. Recentemente pude ver dois filmes muito bonitos produzidos no Brasil, com atores brasileiros, com histórias brasileiras. O primeiro deles foi Antes que o dia acabe (2009), filme gaúcho, com um elenco pouco conhecido, pelo menos por mim, que tem como protagonista Daniel, de 15 anos - interpretado por Pedro Tergolina, que agora está em Saramandaia, como o filho mais novo da Lilia Cabral - que, a mesmo tempo que leva um fora da namorada, que começa a se envolver com o seu melhor amigo, recebe notícias do pai biológico, com quem nunca teve contato. A história se passa em uma cidadezinha do Rio Grande do Sul toda característica, bonitinha, organizada, simplesinha e tranquila que só ela. Os diálogos são muito bons, coerentes com

Goodbye Finn

Assisto Glee desde o comecinho mas ultimamente minha relação com a série tem sido de amor e ódio. No entanto, um dos personagens que, em momento algum, me fez perder a paciência ou querer parar de vez a série de vez - porque sempre estou atrasada com os episódios - foi o doce Finn, que começou tão ingênuo e que agora, já em sua quarta temporada, mostrou-se tão maduro e diferente do rapaz de anos atrás. Senti muito pela notícia da morte do seu intérprete, Cory Monteith. Pelo possível motivo, pela sua juventude, por tanto que perde partindo tão cedo! Que Deus o guarde e console os que o amam e que agora sofrem.

Enquanto isso, no PIT... (2)

Turista londrino, com um sotaque todo particular e muito simpático, chega aqui e diz que precisa pegar um vôo na Argentina pra Buenos Aires. - Você tem que pegar um ônibus na próxima rua pra Puerto Iguazú... - Puerto "Igazú"?!?!? (primeira vez que parece ouvir aquele nome) - Sim. É a cidade na Argentina onde fica o aeroporto. - Ah, sim. - Você primeiro vai descer na rodoviária por lá - e blá, blá, blá... - Certo. Como é o nome da cidade mesmo? - Puerto Iguazú. - "Puerta Igazú"?! - O aeroporto é na Argentina, certo? - porque aí, vendo que ele parece nunca ter ouvido o nome da cidade, eu começo a achar que entendi tudo errado! - Sim, na Argentina. - Então é em Puerto Iguazú mesmo. - Certo, certo. Eu não tinha certeza do nome. Na verdade, eu não lembrava mesmo. É que eu sou péssimo com nomes - Percebi - comentei rindo.  Felizmente ele riu mais ainda!

Enquanto isso, no PIT... (1)

PIT é Posto de Informações Turísticas, meu local de trabalho.  Na verdade são quatro PIT's atualmente na cidade e trabalhamos por escala mensal, então cada mês estou em um lugar. Atendendo turistas do mundo inteiro, pessoalmente ou por telefone, o que não faltam são histórias tragicômicas pra contar. Como eu sempre conto no Facebook e o pessoal gosta, resolvi contar aqui no blog também, as atuais e, ao lembrar, outras antigas. Vou contar sempre de forma curtinha, como faço no Facebook, reproduzindo os diálogos, com poucos comentários. Começo por um que aconteceu ontem: - Informações turísticas, boa tarde. - Oi, eu tô indo pr'aí em julho. É muito frio? - Faz frio, mas depende de quando a senhora vem. O melhor é dar uma olhada na previsão do tempo pouco antes de vir. - Mas é muito frio? - Depende. Em alguns dias, sim. - Mas com frio dá pra visitar as Cataratas? - ??? Sim, dá. - Mas tem água lá, né? - ???????????? (Sério, eu não entendo