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Mostrando postagens de novembro, 2008

E o Batman e o Robin também!

Ia dormir e lembrei de uma história que uma amiga contou e que, quando me lembro, sempre dou muita risada, mesmo que sozinha. Os sobrinhos (ou priminhos) dela se preparavam para dormir. Ajoelhadinhos ao lado da cama, o mais velho puxava a oração, seguido pelo menorzinho: "Papai do Céu, abençoe meu pai, minha mãe, meus amiguinhos..."... e assim seguia, pedindo pelos amados até que, mais adiante, o menorzinho cutuca o irmão e sussurra: "E o Batman e o Robin também!". (essa foto da menininha com as bonecas rezando sempre me lembra essa história fofa!)

Tamo chegando??

Depois de amanhã viajo pra passar o domingo com meu pai porque é aniversário dele. Mas do Painha eu falo no próximo post, esse aqui é pra falar de viagens! AMO viajar! Já fiz viagens inesquecíveis, mas as mais marcantes foram as de carro na infância. Moramos muito tempo bem distante das famílias, daí nossas férias aconteciam com viagens de, no mínimo, um dia inteiro. Cansativo? Sim, mas provavelmente bem mais pros meus pais. Meus irmãos e eu curtíamos, cantávamos, seguiamos brincadeiras que minha mãe criativamente inventava e que nos acalmavam... e ainda infernizávamos meu pai pedindo direto pra parar para fazer xixi (e mais música, dessa vez da Luciana, prima da Simony - alguém lembra dela?), até que ele parava em algum acostamento com um matinho por perto! As últimas viagens de carro que fiz tinham meus sobrinhos do MT juntos e a graça deles era ficar imitando o Burro, do Shrek na, aliás, mais recorrente pergunta da minha infância nas viagens: "Tamo chegando?" (e sim, nós é

Oração da serenidade

"Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma das outras." (Reinhold Niebuhr)

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar... E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu, Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar... (Alphonsus de Guimaraens) __________________________________ Foto: Ophelia by Eronipple (Sempre achei que Ismália se parecia muito com Ofélia, de Hamlet... E é essa a imagem que sempre faço dela. Um dos meus poemas preferidos do Simbolismo)

Doar

Amanhã é "Dia da Doação Voluntária de Sangue" e "Dia Internacional do Doador de Sangue". Há nove anos sou doadora de sangue no Hemonúcleo aqui de Foz. Procuro ir pelo menos duas vezes ao ano (tem um tempo que precisavamos respeitar entre as doações, pras mulheres é um tempo mais longo que pros homens). Decidi doar depois de ver a Soninha (Francine, que foi candidata a prefeita de São Paulo este ano), no seu programa na MTV, contando da importância de se doar sangue. Achei que era algo que podia fazer e na primeira oportunidade, rumei pro Hemonúcleo. Da primeira vez fui com um pouquinho de medo por não saber direito como era, se doía ou não... Das outras, fui tranquilamente, na imensa maioria sem ser para alguém específico. E sabem por quê? Porque me faz tão bem! Me sinto de verdade ajudando alguém que precisa! A dor da picada no dedo pro exame de anemia e a da picada da agulha no braço na hora da doação são "nada" perto do sentimento de estar doando algo t

De dor e saudade

"Há certas memórias que são como pedaços da gente, em que não podemos tocar sem algum gozo e dor, mistura de que se fazem saudades." Machado de Assis (Toquei na minha memória hoje. E doeu. Saudade.) _______________ Foto: Mascara Tears by LunaLupin

I'm Marilyn Monroe!

You Are Marilyn Monroe A classic tortured beauty You're the dream girl of many men Yet they never seem to treat you right. What Famous Pinup Are You? (Pero no mucho... rsrs) ___________________________ Peguei no blog da Mel que, por sua vez, pegou em outro blog...

O quase

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-

Cuitelinho

Cuitelinho é como o beija-flor é conhecido em algumas regiões do centro-sul do Brasil. É também o nome de uma das músicas "folclóricas" mais lindas que eu conheço! Não se sabe quem a compôs, mas Paulo Vanzolini e Antônio Xandó a O Renato Teixeira já a cantou, Milton Nascimento, Pena Branca e Xavantinho... e a Nara Leão, na interpretação que eu acho mais doce, mais especial! Ouvi também, recentemente, uma orquestra de viola caipira tocando e cantando e foi de emocionar (bom, eu chorei, mesmo! rsrs)! Quem não a ouviu ainda, procure no You Tube e se encante com a delicadeza dessa canção! A última estrofe é a minha preferida!! "Cheguei na beira do porto Onde as onda se espaia As garça dá meia volta E senta na beira da praia E o cuitelinho não gosta Que o botão de rosa caia, ai, ai Ai quando eu vim da minha terra Despedi da parentalha Eu entrei no Mato Grosso Dei em terras paraguaia Lá tinha revolução Enfrentei fortes batáia,ai, ai A tua saudade corta Como aço de naváia O cor

Declarando meu amor mais escancarado

Esses são os maiores amores da minha vida! O Murilo e o Gustavo são meus sobrinhos que moram, até o presente momento, no norte do Mato Grosso, numa cidadezinha quase na divisa com o Pará chamada Guarantã do Norte. Essa foto aqui tem 3 anos mas é uma das minhas preferidas com os dois juntos ao mesmo tempo. Por mudanças (in)esperadas, não sei se eles passarão as férias aqui em Foz, e essa é a única outra coisa na qual consigo pensar, além das múltiplas obrigações acadêmicas que tenho até o final do mês. Daqui sigo pensando positivo, desejando ardentemente, muito profundamente, poder mordê-los e rir muito das coisas engraçadas, puras, que costumam me dizer. E quero dividir a cama com eles, e nem me importarei de ser acordada assim que o sol raiar... Só quero os dois aqui pertinhos de mim no final do ano que já está aí!

Then it comes...

O monstro da TPM começa a me rondar... Enxaqueca, irritabilidade, mau-humor, choro fácil... e a mais recente descoberta de "mal" causado por essa coisa: afta!! Sim, sim: afta! Ou seja, já não bastava a cabeça quase estourar, ao mesmo tempo que o estômago está embrulhado e o fígado revoltado, qualquer coisa me incomodar horrores, chorar porque o mouse desmontou... agora também preciso conviver com as aftas que me visitam a boca! Sofro muito com TPM! Sofro e faço os outros sofrerem, porque, se não é fácil ter que me trancar no quarto passando muito mal com as dores que vêm ou porque eu quero chorar pelas coisas que merecem lágrimas e pelas que, normalmente, mereceriam risos, sei que as pessoas com as quais convivo têm que "entender" que não estou "em meu juízo perfeito" quando estouro por coisas que, ontem, poderiam ser banais. TPM não é confortável pra ninguém e não pretendo me defender atribuindo a ela tudo o que faço de errado nos 10 dias que antecedem &

"Que quer dizer 'cativar'?"

E foi então que apareceu a raposa: - Boa dia - disse a raposa. - Bom dia - respondeu educadamente o pequeno príncipe, que, olhando a sua volta, nada viu. - Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira... - Quem és tu? - perguntou o principezinho. - Tu és bem bonita... - Sou uma raposa - disse a raposa. - Vem brincar comigo - propôs ele. - Estou tão triste... - Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda. - Ah! desculpa - disse o principezinho. Mas, após refletir, acrescentou: - Que quer dizer "cativar"? - Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras? - Procuro os homens - disse o pequeno príncipe. - Que quer dizer "cativar"? - Os homens - disse a raposa -têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas? - Não - disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"? - É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. - Significa "criar laç

Li: O que toda mulher inteligente deve saber

Adoro ler! E leio muito! Ultimamente muito mais por obrigação - coisas da faculdade - do que por prazer. Mas nessa última semana resolvi me rebelar, deixar as apostilas, e seminários, e resenhas, e relatórios de lado e ler algo que realmente quisesse! E aí, em uma visita a uma amiga, me deparei com o livro "O que toda mulher inteligente deve saber", de Steven Carter & Julia Sokol. Confesso que eu ele já tinha passado pelas minhas mãos anteriormente e eu, preconceituosa, ao imaginá-lo um "livreco" de auto-ajuda - ainda mais por ser da Editora Sextante! - e me sentindo superior a qualquer necessidade de "ajuda", deixava pra lá comprá-lo ou pegá-lo emprestado. Mas acho que sábado eu estava naturalmente "aberta" e resolvi arriscar. O resultado foi a leitura de um dos livros mais gostosos e interessantes que li nos últimos tempos! Exagero? Tô escrevendo sério! É muito bom. Muito! O livro, claro, trata daquele tema que vende muito: a tentativa, no

O questionário de Proust

Ei-lo. Para quem esperava uma coisa profunda, por se tratar de Proust, sorry! Provavelmente ele o respondeu em um momento de completa trivialidade. Anyway, teria graça ficar falando das dores do mundo? As respostas me mostram hoje. Talvez domingo que vem eu respondesse diferente a muitas das perguntas. Qual é minha maior virtude? - A sinceridade. Quais as qualidades preferidas em um homem? - Sinceridade e fidelidade. Quais as qualidades preferidas em uma mulher? - Delicadeza e sinceridade. O que mais aprecio em meus amigos? - A capacidade de me amarem mesmo com todos os meus defeitos. Qual seria minha maior infelicidade? - Chegar ao final da vida sentindo que fracassei em tudo. Quem eu gostaria de ser se não fosse eu mesma? - Ninguém! Prefiro conviver com as pedras do meu caminho do que as pedras dos caminhos alheios (porque todos as têm!). Em que país gostaria de viver? - No Brasil mesmo, mas em uma cidade com um clima bem ameno, se possível, mais pra frio que pra calor. Ou então na B

Viu??

Sabe aquela história de que o melhor em alguns momentos seria não enxergar? Ontem tive que concordar com isso! Definitivamente! O mais triste é quando vemos algo que nos magoa - que é como salzinho jogado na ferida ainda aberta - porque queremos, porque buscamos. Brinco sempre que não tenho aquele sexto sentido feminino mas agora descobri que tenho sim, lá no fundinho do meu ser. O problema é a teimosia de não crer nele! Mas a vida segue. Da próxima vez, nada de retribuir visitas!!

Pergunte que eu respondo!

Sempre adorei aqueles cadernos de perguntas que toda guria nos anos 80 tinha! Adorava, adorava, adorava! Depois de adulta até, tive vontade de ter um! O motivo? Obviamente a curiosidade de saber mais das pessoas que me cercam. Não acho, então, curioso, que questionários "comportamentais" sempre me interessassem. Quem já assistiu o programa Inside the Actor’s Studio conhece aquele questionário que o James Lipton faz no final das entrevistas. Eu procurava o Questionnaire de Proust e acabei encontrando, além dele, esse questionário primeiramente criado por Bernard Pivot que o utilizava com seus convidados, em seu programa francês Bouillon de Culture (que, em uma tradução bem literal, seria algo como "caldo de cultura"). Resolvi matar minha vontade e respondê-lo! Algumas respostas são relacionadas com o quê penso agora, podendo, mudar se eu pensar em respondê-las amanhã. Da mesma forma, algumas respostas são permanentemente permanentes!! 1- Qual é sua palavra preferida?

A dor que dói mais

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra

Nunca sem meu cachorrinho

Achei a história desses dois muito linda: "O vira-lata Rachet é o animal de estimação da sargento Gwen Beberg, do exército americano. Ela encontrou o filhote em uma zona de guerra no Iraque e o resgatou junto com outro soldado. Desde então, Rachet é a alegria do pelotão de Gwen. Mas uma regra do Departamento de Defesa dos Estados Unidos proíbe que os militares adotem animais de estimação. Os comandantes no Iraque até fazem concessões e deixam os militares terem alguns mascotes no pelotão. Mas agora Gwen está voltando para os EUA e quer levar Rachet com ela. Seus superiores já disseram que não, mas um abaixo-assinado com mais de 10 mil assinaturas foi enviado ao comando do exército pedindo que deixe o cachorrinho seguir para os EUA. A história é semelhante à do tenente-coronel Jay Kopelman, que adotou a cadelinha Lava no Iraque e fez peripécias para levá-la para os EUA. A história de Jay e Lava está contada no livro De Bagdá, com muito amor, já publicado no Brasil." ( http://b