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Mostrando postagens de setembro, 2012

Ô, lá em casa (12)

Pensem em uma foto difícil de escolher! O bonitão de hoje é camaleão demais e eu estava decidida a encontrar um foto dele com a cor "original" do cabelo - porque tem hora que ele aparece de cabelo escuro, em outros loiro... - e que, também, mostrasse os olhos dele! Benedict Cumberbatch é o nome do moço. Moreno, é o protagonista de Sherlock , série britânica muito, mas muito boa mesmo e que comento logo mais. No Reino Unido o moço ficou famoso e virou galã com o papel e o que eu mais gosto nele é que ele não é um homem lindo, perfeito. Aliás, os homens mais lindos, na minha opinião, são aqueles que não são perfeitos. Ben, pros íntimos, tem umas coisinhas fora do padrão de beleza mas, quando a gente olha pra esses olhos - acho lindíssimo o olhar dele, daí pegando tudo: olhos, sobrancelhas... - ou vê ele abrindo um sorriso, ou escuta a voz de barítono, não tem como não se derreter (pausa pra um suspiro). Além de tudo é bom ator e domingo concorre, com fortes chan

Vi: A pequena vendedora de fósforos

O filme de hoje, uma animação, dá até pra dividir aqui com vocês! A história da pequena vendedora de fósforos é uma das mais tristes que lia na minha infância. Este curta me fez achá-la, mesmo ainda triste, muito bonita.

Vi: Quem tem medo de Virginia Woolf?

O filme de hoje é  Quem tem medo de Virginia Woolf? , filme estadunidense de 1966, estrelado por por  Richard Burton e Elizabeth Taylor que formam o casal de meia idade - Martha e George. George é professor em uma universidade dirigida pelo pai de Martha. Uma noite, depois de uma festa, os dois recebem em sua casa um outro casal, jovem e recém chegado à universidade, Nick e Honey -  George Segal e Sandy Dennis - , onde Nick começou também a dar aulas. Todos já estão bêbados, principalmente Martha e George, e então começa a lavagem de roupa suja, onde ficamos sem saber o que é verdade ou não no dito, principalmente por George, enquanto Martha humilha o marido e seduz o visitante, que se deixa levar, enquanto a esposa simplória vomita até as tripas a cada hora.  Liz Taylor consegue tornar a sua Martha ao mesmo tempo desprezível e digna de piedade. Com 33 anos, ela engordou e deixou-se - na medida do possível pra ela, lindíssima - enfeiar-se pra viver a personagem uns 10 anos ma

Vi: Homens e deuses

Nunca entendi o propósito de religiosos que escolhem uma vida enclausurada, de orações e parcas ações. Ao mesmo tempo, sempre admirei demais missionários, que saem de suas casas, seus países, para ajudar outros povos, principalmente quando essa ajuda não implica na imposição de uma conversão religiosa. Por isso Homens e deuses - Des hommes et des dieux , no original - filme de 2010, já começou ganhando meu carinho, ao narrar a história real de oito monges trapistas franceses que vivem em um mosteiro do século XIX no sopé da Cordilheira do Atlas, na Argélia.  Sem qualquer intenção de converter a população local muçulmana, eles convivem pacificamente com os moradores do pequeno vilarejo, contando com o único médico da região, produzindo mel que vendem na feira, sendo respeitados e considerados pelos líderes argelinos locais. A convivência é tão tranquila que, mesmo para rituais muçulmanos, os monges são convidados. A história se passa em 1995, quando começa o cl

Vi: O despertar

Ops, ontem não deu pra postar mas aqui estamos pro terceiro filme da semana. O despertar se passa em 1921, na Inglaterra.  Florence Cathcart, interpretada por Rebecca Hall é uma mulher cética, que perdeu o noivo na 1ª Guerra Mundial e que agora trabalha desmascarando médiuns charlatões e provando que fantasmas não existem.  Ao voltar de um caso de charlatanismo, ela recebe a visita de Robert Mallory - ai, ai, Dominic West , que já apareceu aqui no blog e, mesmo manco, continua super-charmoso -, professor em um internato para garotos que a procura para desvendar um mistério na escola, onde um menino morreu depois de ver o fantasma de uma outra criança que, supostamente, morreu no mesmo local, quando o internato era uma residência. Lá vai Cathcart, toda cética, disposta a provar que não tem fantasma nenhum mas as coisas não saem como esperadas por ela, o que começa a deixar a personagem não tão certa de suas convicções. Ambientada naqueles casarões rodeados por jardins e

Vi: A mulher de preto

Não sou a maior fã de filmes de suspense: sou medrosa, fico me sentindo incomodada depois que os vejo. No entanto, alguns me deixam curiosa - os que parecem interessantes. Assim foi com  A mulher de preto , filme britânico do ano passado.  O filme me lembrou Os outros , mas não é um Os outros , ou seja, é bom, muito bom até... mas não é excelente! Este é o segundo filme baseado no livro The woman in black , de Susan Hill, lançado no começo dos anos 80. Nesta versão - as duas versões filmadas têm algumas diferenças entre si e com o livro.  Daniel Radcliffe é Arthur Kipps, jovem pai viúvo, em risco iminente de perder o emprego desde que sua esposa morreu. Kipps é mandado para uma pequena cidade para cuidar dos papéis de um cliente recém falecido. Tudo é envolvido em muito mistério quando ele chega na cidade, a começar pelo dono da estalagem que não quer hospedá-lo. Depois tem a dificuldade de ser levado até a antiga casa do cliente e a pressa com que todos querem que

Vi: O pianista

Levei um susto ao ver que há quase 1 ano não posto sobre filmes vistos e decidi resolver isso postando essa semana sobre os bons filmes que vi recentemente, nas últimas semanas. Vou começar com O pianista , belíssimo drama de guerra que vi no começo de agosto. O filme é de 2002, uma co-produção da França, do Reino Unido, da Alemanha e da Polônia. Mesmo sendo um filme super-festejado, eu ainda, vergonhosamente, não o tinha visto. Com quase 3h de duração, O pianista conta a história real de Wladyslaw Szpilman, pianista judeu polonês que consegue sobreviver entre o gueto de Varsóvia e esconderijos pela cidade, até que ela seja libertada em 1945, no começo, ainda com sua família, sempre com a ajuda de amigos fiéis.  Não acredito que exista uma forma suave ou indolor de se falar de guerra. Se a gente for ver, até A vida é bela, que é engraçadinho, é muito triste! Mas, mesmo machucando, a história de Wlad é lindamente contada por  Roman Polanski, ele próprio um sobreviv