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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Introducing: Kitty Kat

Quem acompanha o blog a mais tempo já conhece o Milo, meu gatinho de cerca de um ano que recebi como sendo siamês e que, até uns 6 meses, foi criado como Mila... Bom, há um mês mais ou menos, eu procurei o pessoal da ONG Vida Animal (cujo blog acompanho) querendo adotar um outro gatinho. Visitei a casa da Noely, preesidente da ONG e, depois de conversarmos, já em meio a alguns bebês que recentemente eles tinham salvo da morte, ela me apresentou essa gatinha linda, que lá na casa dela se chamava Russa. Não era a minha opção porque era muito espoleta! Mexeu com os bebês menores, mal deixou eu pegá-la... Mas eu imaginei que era mais fácil eu adotá-la, maiorzinha, que outra pessoa mais exigente querer uma menina já não tão toquinho. E aí a Russa veio pra casa e uns 4 dias depois foi batizada como Kitty Kat. Ela é a coisa mais gostosinha do Universo! É muito moleca, ligada no 220, mas, ao mesmo tempo - ou depois - é um doce: ronrona só de ser pega no colo, dorme encostadinha em mim, assim q

Déjeuner du matin

Estudei por alguns anos Francês. O primeiro poema que li foi esse, Déjeuner du matin, do Jacques Prévert, um poeta desencarnado há mais de 30 anos. Recentemente, a "imagem" do poema me veio à mente duas vezes e ali ficou. Déjeuner du matin fala de despedida, do fim de uma relação. Um post recente do Servo da Gleba tratou disso e me fez (re)pensar o quanto é doloroso um relacionamento que termina por conta da indiferença de uma das partes, ou de ambas. Aliás, sempre é doloroso, não? Mesmo quando é o que definitivamente queremos! Mas, segue Prévert: "Il a mis le café Dans la tasse Il a mis le lait Dans la tasse de café Il a mis le sucre Dans le café au lait Avec la petite cuiller Il a tourné Il a bu le café au lait Et il a reposé la tasse Sans me parler. Il a allumé Une cigarette Il a fait des ronds Avec la fumée Il a mis les cendres Dans le cendrier Sans me parler Sans me regarder. Il s'est levé Il a mis Son chapeau sur sa tête Il a mis son manteau de pluie Parce qu

Carnaval

Detesto Carnaval! Ok, ok... não sou alguém que goste de usar a palavra "detesto", mas Carnaval há tempos, muitos anos - mais de 20... - deixou de ser uma data que eu ache divertida. Eu lembro de assistir desfile das escolas de samba em Parati, na casa de amigos dos meus pais, no começo dos anos 80 - eu tinha 6, 7 anos - e lembro dos deliciosos bailes de matinê da minha infância em Itaparica - não a ilha, a barragem no sertão pernambucano - dos quais ainda guardo uma ou outra foto. Mas hoje em dia... Eu sei que nem sempre é assim, mas pra mim a idéia que fica é de que Carnaval é festa de excessos: excesso de bebidas, excesso de sexo, excesso de drogas... nada positivo! Como disse, sei que nem sempre é assim, mas eu, Sheila, não consigo ter outra impressão. E esse ano fiquei vendo uns repórteres empolgados cobrindo o Carnaval pelo Brasil e comentei com meu pai: "Já imaginou se esse povo odeia Carnaval e tem que ficar passando empolgação?". Daí pensei que pelo menos es

"Quem quer ser um milionário?" (Slumdog Millionaire) e o OSCAR

Há anos - nem lembro quantos - eu não perco uma premiação do Oscar! E não é fácil já que termina lá pelas 2h, 2h30 e raramente eu não tenho que acordar cedo no dia seguinte. No entanto, lá fico eu, firme e forte - e quase sempre acordada. Mas isso, nem de longe, quer dizer que eu concorde com os prêmios dados; só que esse ano eu AMEI tudo! Amei o Hugh Jackman - eleito, com justiça, o homem mais sexy do mundo - como apresentador, mostrando talento dançando, cantando e fazendo graça. Amei o modo diferente como os prêmios foram entregues, principalmente os para os atores - cinco vencedores anteriores do prêmio, em cada categoria, apresentaram os candidatos individualmente e entregaram os prêmios - e amei, acima de tudo, ver Quem quer ser um milionário? se sagrar o grande vencedor da noite! Há algumas semanas eu o assisti e postei aqui meu comentário suuuper-empolgado! O filme é, como o próprio diretor disse, um conto-de-fadas. Tudo é muito bom e mesmo contando com passagens tristes, no f

Irmão adotado x Irmão "de sangue"

"me cinto ( sic ) adotado e não um irmão, espero que isso mude." Li essa frase escrita por um participante de reality show e fiquei muito triste e irritada. Sou a mais velha de 5 irmãos. E entre os meus 4 irmãos, dois não são filhos biológicos dos meus pais, ou seja, são adotivos. No entanto, de verdade, nunca senti por eles um amor diferente do que o que sinto pelos outros dois. Muito pelo contrário! Em diversos momentos da minha vida, eu sequer me lembro desse pequeno detalhe. Quando o mais novo veio morar conosco, eu já tinha 18 anos, recém entrara na faculdade e começava a trabalhar muito, muuuuito cedo: às 5h. Lembro que acordava de madrugada pra me arrumar e ficava olhando ele, que dormia no quarto comigo e minha irmã, e a sensação que eu tinha era aquela daqueles amores que fazem o peito doer de tanto que sentem! O meu outro irmão é o pai dos meus sobrinhos adorados, do Murilo e do Gustavo, e o que sinto pelos meninos, e na intensidade que sinto, é prova de que são me

"Forno" do Iguaçu...

O site do Simepar diz que a temperatura aqui em Foz hoje não passa de 30ºC. Infelizmente tenho que discordar dele porque o calor que eu sinto hoje não é de "20 e poucos graus". No entanto, é muito melhor do que o calor sentido - e muito sofrido - no final da semana passada! Quem não conhece Foz do Iguaçu demora a crer que uma cidade no Paraná, no sul do país possa tão frequentemente ter temperaturas acima dos 35ºC, mas é verdade, tristemente, porque é um calor abrasador!! Os "entendidos" de calor dizem que é melhor um calor úmido que um seco, inclusive para a saúde; acontece que Foz é excessivamente úmida porque ao sul o limite é o rio Iguaçu, a oeste o rio Paraná e a norte o lago de Itaipu, ou seja, água pra tudo quanto é lado... e em abundância! Ah, sim, e tem uma floresta tropical a leste!! O resultado é que nos sentimos o tempo inteiro derretendo, porque não conheço ninguém que não transpire em bicas durante o verão de Foz! Até minha irmã, que tem muito mais el

"Que los cumpla feliz..."

Hoje é aniversário da Mel, uma pessoinha de quem eu gosto muito! A Mel tem uma personalidade complexa e gosta de se mostrar durona, mas no fundo - e nem é tão lá "no fundo"! - é uma pessoa muito querida, atenciosa, que se envolve de uma forma divertida nos nossos problemas e, muitas vezes, fala o que nós não temos coragem de externar! Florzinha, felicidades infinitas pelo seu dia! Muita saúde, muita paz, muito amor e muito sucesso pra você, sempre! Acho que sabe que mora no meu coração, né? ______ Manga/Anime: Happy Birthday Sasuke 08 by iiNe .

Momento de desabafo

Caso um: Sete meses de casamento. Depois de um namoro curto, quando convivendo na mesma casa algumas diferenças aparecem mas nada diferente do que qualquer casal passa. Talvez muita impaciência de um lado ou de outro. Mas "vivível". De repente, depois de três dias na casa dos pais, para esfriar a cabeça dela e do marido, ao voltar pra casa a esposa ouve o marido dizer que não quer mais continuar casado, que não aguenta mais... Segue-se um desfilar de defeitos que, de repente, só ela tem. Seguem também encontros misteriosos com a mãe dele - que a adorava até ela começar a se afastar para evitar o ciúmes que o marido sentia -, promessas feitas e desfeitas, cobranças financeiras que qualquer homem decente teria de fazer para a esposa... Uma semana depois, ela está de volta, desempregada, à casa dos pais. Caso dois: Paquera que começou na internet. Ela no Brasil, ele estadunidense trabalhando no Iraque. Paixão "daquelas"! Ele diz que quer vir ao Brasil para conhecê-la.

De volta

10 dias sem postar nada. Ao mesmo tempo que senti falta de escrever para o blog, me desanimava quando entrava aqui. E não era por falta de idéias para posts ou coisas acontecendo... Não sei explicar o que aconteceu comigo porque eu me senti estranha e assim os amigos mais próximos também parecem ter me sentido. Ah, as coisas da alma que nem sempre desvendamos... As últimas semanas foram intensas: sobrinhos que amo presentes - e passeios com eles para o Parque das Aves, para o Parque Nacional e lá vermos as cataratas, almoços, jantares, muita coisa com a família - e depois indo embora; novo gatinho em casa - ou melhor, gatinha, a Kitty Cat, de quem falarei futuramente -; amigas passando por dores que também me magoaram... Mas a vida é assim, né? O tempo inteiro tem coisa acontecendo na nossa vida. Acredito que muitas vezes não percebemos isso, mas tudo gira. Acredito piamente que, em algum momento, a vida de qualquer um de nós daria um filme bem bacana! E então... a minha vai seguindo.

Vi: Slumdog Millionaire

Esse filme só será lançado no Brasil no começo de março e se chamará Quem quer ser um milionário . Achei o título em português bem chulé e por isso vou continuar chamando-o pelo nome original. Bom, quem curte cinema já deve ter ouvido falar nele. Tem sido uma sensação aonde estréia e concorrerá a 10 prêmios Oscar. A história é a seguinte: Jamal Malik, um menino nascido em uma favela de Mumbai, na Índia, decide participar do programa local, que é febre nacional e que é o equivalente ao extinto Show do Milhão - do qual, aliás, eu morria de vontade de participar e tenho certeza que ganharia uns R$ 100.000 pelo menos! rsrs. Mas voltando ao filme... Conhecemos a história de Jamal, do seu irmão Salim e da amiga deles Latika, desde sua infância, que é contada por Jamal a um policial, quando está a uma pergunta de ganhar o prêmio máximo do programa, que é de 20 milhões de rúpias. Por ser semi-analfabeto e de uma favela, acredita-se que ele está trapaceando. Jamal conta a sua vida e como sabe

"Amor, e o que é o sofrer?"

Uma guria chora nesse momento em frente à minha janela. Sentada na calçada, de cabeça baixa, ela alterna momentos com uma conversa baixa, inaudível, com outros em que se desespera e, aqui do outro lado da rua, no 1º andar, escuto alguma coisa. Deu pra entender que é com o (ex?) namorado que ela conversa. A voz sai doída, apertada. De TPM, naturalmente fragilizada, cenas como essa têm me comovido. Eu, que nem noveleira sou, chorei ontem e ante-ontem com o término da relação do indiano Raj - Rodrigo Lombardi - com a brasileira Duda - Tânia Khalil, na "novela das 9". E o motivo foi que eu me vi naquela situação. Ano passado, terminei um namoro mais ou menos daquela forma, o motivo não foi ele ser de uma cultura diferente da minha, mas a doença de um ente querido próximo a ele, que tornou necessária sua dedicação total. Ao ver a personagem Duda sem entender o motivo da separação, ao vê-la passar a noite em lágrimas, ao vê-la dizer aceitar o que quer que tenha acontecido, lembranç

Simplicidade

Ando um tanto quanto desanimada para escrever, mesmo cheia de idéias para posts . Daí, lendo um dos quase 1200 - juro!! - emails que tenho pendentes que recebi recentemente, gostei da "lição" dele e achei que merecia estar aqui. Com o "ceticismo autoral" que tenho, não garanto que seja do Luís Fernando Verissimo, mas vale a leitura mesmo assim! "Cada semana, uma novidade. A última, foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo,chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere... Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos. Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal prá minha saúde. Prazer faz muito bem. Dormir me deixa 0 km. Ler um bom livro, faz-me sentir novo em folha. Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos! Viagen