E, seguindo com o auto-desafio de leitura, vou falar hoje do terceiro livro lido - na verdade, relido! Em meados do século XVII, uma freira portuguesa se apaixonou por um oficial francês de passagem por sua cidade - Beja - e tiveram um romance. Anos mais tarde, as supostas cartas de Mariana Alcoforado, a freira, endereçadas a Noël de Chamill y, o oficial, foram publicadas por um editor francês e, desde então, não faltam especulações sobre a veracidade da origem das cartas e de quem realmente as escreveu. Romântica que sou, fico com a versão de que são reais! Ridiculamente reais, como Fernando Pessoa, através do seu heterônimo Álvaro de Campos, dizia que todas as cartas de amor, quando há amor, são. Da mesma forma posta pelo poeta português, não falo aqui, desta forma, como uma crítica à freira sua conterrânea, mas como constatação pelo amor quase irracional posto nas ridículas cartas de Alcoforado. Esta foi a terceira vez que li o livro, est...
Um pouquinho de mim...