(vista parcial da Itaipu)
(Um dos vertedouros. Quando fomos eles estavam fechados. Menos de uma semana depois, abriram)
(Transporte pro Refúgio Biológico)
(Trilha no Refúgio)
(Olha a onça!)
A Itaipu Binacional, construída no rio Paraná, na fronteira do Brasil com o Paraguai, é a maior usina hidrelétrica do mundo. Não vou fazer vocês dormirem passando dados técnicos sobre quantidade de energia gerada e blá, blá, blá porque, pra começar, eu não entendo nada de megawatts e sei lá mais o quê! A gente tá aqui pra falar de t-u-r-i-s-m-o!
No entanto, além dos atrativos turísticos da hidrelétrica, vale a pena falar um pouquinho da importância da Itaipu pra Foz. Foz não seria hoje o que é se não fosse pela barragem. Até meados dos anos 70, começo dos anos 80, o centro da cidade sequer era asfaltado. A parte norte da cidade, onde fica a Itaipu e os antigos acampamentos pros moradores, que mais tarde viraram bairros da cidade - e onde morei boa parte da minha vida aqui - continuaria com umas chácaras pequenininhas provavelmente. A população seria muito menor do que os quase 300 mil. Não haveria necessidade das 6 universidades que existem aqui - uma estadual e as outras particulares. Aliás, os cursos mais conceituados da estadual sequer poderiam existir, já que são - os de engenharia e ligados a informática - praticamente geridos pela Itaipu, dentro da Itaipu, em seu pólo tecnológico - PTI. Também não haveria o maior hospital da cidade, a área mais bacana pública de recreação... E por aí vai. Além do pessoal que trouxe pra trabalhar em si, a Itaipu, até hoje, é parte muito importante da vida cultural e social de Foz. Dificilmente não está entre os patrocinadores ou organizadores de eventos. Se não fosse pela Itaipu, eu nem teria vindo morar em Foz - e aí, todo o resto que foi consequência disso na minha vida, como hoje me sentir paranaense de coração e ter cuidado pra não falar paranaensE, por exemplo.
No entanto, além dos atrativos turísticos da hidrelétrica, vale a pena falar um pouquinho da importância da Itaipu pra Foz. Foz não seria hoje o que é se não fosse pela barragem. Até meados dos anos 70, começo dos anos 80, o centro da cidade sequer era asfaltado. A parte norte da cidade, onde fica a Itaipu e os antigos acampamentos pros moradores, que mais tarde viraram bairros da cidade - e onde morei boa parte da minha vida aqui - continuaria com umas chácaras pequenininhas provavelmente. A população seria muito menor do que os quase 300 mil. Não haveria necessidade das 6 universidades que existem aqui - uma estadual e as outras particulares. Aliás, os cursos mais conceituados da estadual sequer poderiam existir, já que são - os de engenharia e ligados a informática - praticamente geridos pela Itaipu, dentro da Itaipu, em seu pólo tecnológico - PTI. Também não haveria o maior hospital da cidade, a área mais bacana pública de recreação... E por aí vai. Além do pessoal que trouxe pra trabalhar em si, a Itaipu, até hoje, é parte muito importante da vida cultural e social de Foz. Dificilmente não está entre os patrocinadores ou organizadores de eventos. Se não fosse pela Itaipu, eu nem teria vindo morar em Foz - e aí, todo o resto que foi consequência disso na minha vida, como hoje me sentir paranaense de coração e ter cuidado pra não falar paranaensE, por exemplo.
Mas vamos ao que interessa. Deixo claro que este post não está sendo patrocinado pela Itaipu, ok?
Então, desde que eu me lembro - e moro aqui em Foz há 20 anos - tem visita na Itaipu. Até poucos anos atrás, uns 5 mais ou menos, elas eram gratuitas. A gente só tinha que estar lá no horário da visita - eram 6 por dia - e, depois de assistir um filminho de 30 minutos contando a história da barragem, saíamos no ônibus deles pra conhecer a dita-cuja.
Há alguns anos eles começaram a melhorar a estrutura para turistas e começaram a cobrar. Eu acho que podia ser mais barato - tá R$ 20 a Visita Panorâmica, a mais básica delas - mas acho que é um passeio muito legal.
Bom, na Panorâmica damos uma olhada por cima da barragem. Paramos duas vezes, o passeio é feito sempre com guia em ônibus de dois andares. A gente para perto dos vertedouros - aquelas coisas gigantes por onde, de vez em quando, sai a água excedente do lago - por cima da barragem, vai até o lado paraguaio... Gosto muito do passeio!
Tem ainda a Visita Especial pros mais curiosos que querem saber como é uma hidrelétrica por dentro. O legal é que, como a Itaipu é gigante, tudo lá é enorme. Custa R$ 51 - ou seja, tem que querer muito saber como é uma hidrelétrica por dentro! rsrs
Há também a Visita Técnica que, como o nome diz, é técnica - não diga!! - e só oferecida para estudantes e profissionais de engenharia ou outras áreas relacionadas à barragens. O interesse nessa é realmente apresentar a Itaipu, tanto que ela é gratuita.
Além de visitar a barragem durante o dia, eles oferecem a Iluminação Monumental às sextas e sábados. É bonita, mas a pessoa tem que estar preparada pro quão curto é o tal show de luzes que ilumina a barragem com um fundo musical a la Jean-Michel Jarre - lembram dele? A coisa não dura nem 10 minutos e custa R$ 12. Muita gente sai frustrada de lá e diz que, quando pensou que ia começar, terminou.
Dentro ainda da área da Itaipu, recentemente foi construído o Pólo Astronômico. O ingresso custa R$ 15 e a visita consiste em visitar o planetário onde vemos um céu virtual em condições de ser bem observado. Tem ainda o observatório - com telescópio e tudo e, ainda, uma plataforma pra observações a olho nu.
Bom, existe ainda o Ecomuseu, o museu ecológico, que ficou fechado o ano passado inteiro pra reformas e não sei ao certo como está. No Ecomuseu eles preservam a história da região e da usina, com bonecos em tamanho natural, por exemplo, dos índios da região nas suas atividades mais corriqueiras, há centenas de anos. Ainda tem um réplica de uma unidade geradora de energia - o lugar onde passa a água e daí surge a energia e totens e maquetes bacanas. Como as demais visitas, esta também é guiada por monitores. O ingresso é R$ 8.
E, por fim, o Refúgio Biológico Bela Vista. Há duas semanas foi lá e na Visita Panorâmica que levei meus sobrinhos. Por mais que a Itaipu faça pela região, se fosse uma pessoa, a gente diria que o faz por complexo de culpa ou para corrigir os erros do passado. Bom, como barragem a segunda parte ainda cabe: muita vida natural foi perdida com a construção da barragem e, principalmente, com a construção do lago que serve de reservatório pra ela. Uma região gigante foi alagada. Nisso sumiram as Sete Quedas em Guaíra e muitos animais e plantas. Eles resgataram boa parte dos animais, mas muitos, muitos mesmo, morreram afogados.
No Refúgio, que é uma área de mata ciliar - aquela que fica na beira dos rios e lagos - eles preservam plantas e animais, nem sempre da região mas todos em alguma situação de risco. Tem o urubu-rei que veio da Bahia (!) onde era maltratado com linha de anzol por um pescador e por isso tem uma das patinhas aleijadas, a onça que comia a criação do pessoal na beira do lago de Itaipu e que foi ameaçada de morte, caso a Itaipu não a prendesse - a Juma, para quem foi construído um espaço no Refúgio e que, agora, abriga também a outra onça que aparece na foto aí de cima -, o quati com mais de 6kg do Parque Nacional e que foi levado pra lá pra emagrecer antes que tivesse um ataque cardíaco - agora já está bem próximo dos 3kg, o aceitável para seu tamanho. Eles ainda conseguem reprodução em cativeiro de animais raros ou ameaçados de extinção, como a harpia, e trabalham junto aos pescadores do lago com tanques-rede para que eles tenham peixe o ano inteiro.
O passeio em si é feito por uma trilha de mais ou menos 2 km, com espaços para descanso, bebedouros e banheiros em alguns pontos, um mirante na margem do lago e a parte dos viveiros, que são espalhados pela área. Não deixa de parecer um zoológico - não curto zoológicos - mas, infelizmente, não existe uma outra saída pra imensa maioria dos bichinhos que estão ali. A visita no Refúgio custa R$ 18.
Para começar a concluir o post gigante - e a culpa não é minha, é que tem muito a ser falado do Complexo Turístico e da Itaipu em si - vale a pena dizer que moradores, professores, estudantes e doadores de sangue - achei o máximo! - pagam meia em todos os atrativos e ainda existe a opção de combos: Panorâmica + Refúgio não fica R$ 38, fica R$ 30; Panorâmica + Ecomuseu, não custa R$ 28, custa R$ 23; Panorâmica + Iluminação, R$ 26 e não R$ 32.
O site deles é o http://www.itaipu.gov.br/turismo-capa e ainda têm o 0800-645-4645 pra contato e reservas - sim, sempre é necessário reservar seus passeios por lá por conta do limite de pessoas permitidas em cada entrada dentro da barragem.
Espero que tenham curtido, mesmo com um post tããããããoooo longo.
Bom, existe ainda o Ecomuseu, o museu ecológico, que ficou fechado o ano passado inteiro pra reformas e não sei ao certo como está. No Ecomuseu eles preservam a história da região e da usina, com bonecos em tamanho natural, por exemplo, dos índios da região nas suas atividades mais corriqueiras, há centenas de anos. Ainda tem um réplica de uma unidade geradora de energia - o lugar onde passa a água e daí surge a energia e totens e maquetes bacanas. Como as demais visitas, esta também é guiada por monitores. O ingresso é R$ 8.
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No Refúgio, que é uma área de mata ciliar - aquela que fica na beira dos rios e lagos - eles preservam plantas e animais, nem sempre da região mas todos em alguma situação de risco. Tem o urubu-rei que veio da Bahia (!) onde era maltratado com linha de anzol por um pescador e por isso tem uma das patinhas aleijadas, a onça que comia a criação do pessoal na beira do lago de Itaipu e que foi ameaçada de morte, caso a Itaipu não a prendesse - a Juma, para quem foi construído um espaço no Refúgio e que, agora, abriga também a outra onça que aparece na foto aí de cima -, o quati com mais de 6kg do Parque Nacional e que foi levado pra lá pra emagrecer antes que tivesse um ataque cardíaco - agora já está bem próximo dos 3kg, o aceitável para seu tamanho. Eles ainda conseguem reprodução em cativeiro de animais raros ou ameaçados de extinção, como a harpia, e trabalham junto aos pescadores do lago com tanques-rede para que eles tenham peixe o ano inteiro.
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Wynikiem tego stało się wypuszczenie pozostałych produktów,
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