Uma das coisas que acho mais bacana aqui no blog é que a coisa é bem ecumênica: tem os que não crêem em nada, mas tem espírita, evangélico, católico... E a gente vai seguindo muito bem convivendo assim, não vai?
A turminha daí de cima é a dos meus evangelizandos, a molecada de 13 a 15 anos que eu encontro todos os sábados à tarde lá no Centro pra conversarmos, seguindo um plano nada rigoroso de aulinhas. Este ano falamos do começo do Cristianismo, da vida de Jesus, do começo do Espiritismo e de temas voltados mais à idade deles: convivência no lar, auto-conhecimento, amizades, vícios...
Este é o meu 6º ano como evangelizadora e tive altos e baixos. Este ano é um dos altos, com uma molecadinha bem querida, curiosa, inteligente e esperta. E interessada, que é o que mais importa em um sábado à tarde, mormacento por natureza, sonolento depois do almoço.
Muitas vezes eu fico me questionando, quando ouço conversa deles - ano passado teve muito isso, este ano não - se tem alguma importância na vida deles o que ouvem ali, se vão colocar em prática e até que ponto confiam em mim para lhes passar informações e conversarem. Há algumas semanas tive uma resposta.
Durante o estágio de Português lá dentro da Itaipu encontrei um ex-evangelizando que agora estuda Engenharia Elétrica. Não vou dizer o nome dele por questão de privacidade - dele. No ano em que evangelizei a turminha dele eram uns 4 meninos e 1 menina. No começo eu achei que seria complicado lidar com os piás mas foi uma das melhores turmas que já tive! Esse mocinho em particular no começo tinha um jeito muito engraçado de me olhar e que eu interpretava como dúvida diante de tudo que eu dizia. E se encolhia - tipo moleque pequeno - quando eu dava o beijo na chegada. Aos poucos ele não foi fugindo do beijo e nem fazendo a cara de "duvido" ao que eu falava. E nesse dia que o encontrei, ele quis falar comigo, contar da sua vida, pedir conselho sobre uma amiga que passa por uma fase complicada. Ele abriu seu coração, falou por muito tempo ali e depois pelo MSN e, ao final, me agradeceu por ouvi-lo e disse que só eu mesma que poderia entendê-lo e dizer o que ele precisava ouvir. Disse - e sempre ele e o irmão menor falam isso ao me encontrar - que sente muita saudade de quando era meu aluninho - eu chamo todos assim, mesmo os que já não são pequenininhos... bom, pela foto dá pra ver que poucos são "inhos", né? rsrs - e que gosta muito de mim.
Fiquei comovida com tudo que ele falou - e escreveu - porque ele é um mocinho reservado e eu percebi o alívio dele depois de me ouvir e ler e a sinceridade no longo agradecimento.
Essa turma deste ano é muito fofa. A foto tiramos sábado passado na nossa festinha particular de revelação de amigo secreto. Eu tirei a Valeska, a tímida de blusinha verde - e quem me tirou foi a Carol, que está logo atrás dela e que tem uma história interessante no nosso grupo: a Carol ia em outro Centro que "fechou para reformas"; sim, muito esquisito, mas foi o que eles fizeram e aí ela veio pro nosso grupo. E sábado já falava de como seria no próximo ano, ali conosco, sem cogitar que terá seu grupo de volta no outro Centro. E disse, ao revelar que me tinha tirado, que eu era um dos motivos para ela continuar indo ali, porque me adorava muito.
Sim, eles aprendem o que a gente ensina, eles aprendem o que devem ou não devem fazer. E eles são tão queridinhos e fofos, que no final do ano, sabendo que boa parte mudará de ciclo em 2010, dá uma saudadinha antecipada de todo mundo!
A turminha daí de cima é a dos meus evangelizandos, a molecada de 13 a 15 anos que eu encontro todos os sábados à tarde lá no Centro pra conversarmos, seguindo um plano nada rigoroso de aulinhas. Este ano falamos do começo do Cristianismo, da vida de Jesus, do começo do Espiritismo e de temas voltados mais à idade deles: convivência no lar, auto-conhecimento, amizades, vícios...
Este é o meu 6º ano como evangelizadora e tive altos e baixos. Este ano é um dos altos, com uma molecadinha bem querida, curiosa, inteligente e esperta. E interessada, que é o que mais importa em um sábado à tarde, mormacento por natureza, sonolento depois do almoço.
Muitas vezes eu fico me questionando, quando ouço conversa deles - ano passado teve muito isso, este ano não - se tem alguma importância na vida deles o que ouvem ali, se vão colocar em prática e até que ponto confiam em mim para lhes passar informações e conversarem. Há algumas semanas tive uma resposta.
Durante o estágio de Português lá dentro da Itaipu encontrei um ex-evangelizando que agora estuda Engenharia Elétrica. Não vou dizer o nome dele por questão de privacidade - dele. No ano em que evangelizei a turminha dele eram uns 4 meninos e 1 menina. No começo eu achei que seria complicado lidar com os piás mas foi uma das melhores turmas que já tive! Esse mocinho em particular no começo tinha um jeito muito engraçado de me olhar e que eu interpretava como dúvida diante de tudo que eu dizia. E se encolhia - tipo moleque pequeno - quando eu dava o beijo na chegada. Aos poucos ele não foi fugindo do beijo e nem fazendo a cara de "duvido" ao que eu falava. E nesse dia que o encontrei, ele quis falar comigo, contar da sua vida, pedir conselho sobre uma amiga que passa por uma fase complicada. Ele abriu seu coração, falou por muito tempo ali e depois pelo MSN e, ao final, me agradeceu por ouvi-lo e disse que só eu mesma que poderia entendê-lo e dizer o que ele precisava ouvir. Disse - e sempre ele e o irmão menor falam isso ao me encontrar - que sente muita saudade de quando era meu aluninho - eu chamo todos assim, mesmo os que já não são pequenininhos... bom, pela foto dá pra ver que poucos são "inhos", né? rsrs - e que gosta muito de mim.
Fiquei comovida com tudo que ele falou - e escreveu - porque ele é um mocinho reservado e eu percebi o alívio dele depois de me ouvir e ler e a sinceridade no longo agradecimento.
Essa turma deste ano é muito fofa. A foto tiramos sábado passado na nossa festinha particular de revelação de amigo secreto. Eu tirei a Valeska, a tímida de blusinha verde - e quem me tirou foi a Carol, que está logo atrás dela e que tem uma história interessante no nosso grupo: a Carol ia em outro Centro que "fechou para reformas"; sim, muito esquisito, mas foi o que eles fizeram e aí ela veio pro nosso grupo. E sábado já falava de como seria no próximo ano, ali conosco, sem cogitar que terá seu grupo de volta no outro Centro. E disse, ao revelar que me tinha tirado, que eu era um dos motivos para ela continuar indo ali, porque me adorava muito.
Sim, eles aprendem o que a gente ensina, eles aprendem o que devem ou não devem fazer. E eles são tão queridinhos e fofos, que no final do ano, sabendo que boa parte mudará de ciclo em 2010, dá uma saudadinha antecipada de todo mundo!
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