Adoro ler biografias! Como elas normalmente são escritas para contar de personagens relevantes e, normalmente, interessantes, dificilmente me decepciono.
Claro que não sou inocente ao ponto de pensar que uma biografia, ou uma autobriografia, contenha apenas fatos do retratado, mas, provavelmente, muita coisa ali contada é real.
Quando a biblioteca municipal entrou em recesso, peguei 4 livros pra ler. Na primeira página de dois deles descobri que já os lera. Um deles foi "Os Bórgias". Mas o reli mesmo assim.
Os Bórgias foram uma família influente no final do século XV na Itália. O chefe da família era Rodrigo, um espanhol que se tornou religioso e que teve quatro filhos pelo menos: César, Juan, Lucrécia e Jofre.
Como a esmagadora maioria dos religiosos da época, ele tinha amantes, filhos... uma vida nada celibatária. Mas, entre tudo que fez em sua vida, a parte sensual talvez nem seja a mais chocante: Rodrigo, como o papa Alexandre VI, matou desafetos, vendeu "santidades", acordos com países católicos, apoiou tiranos.
O livro romanceia bastante, acho que, inclusive, dá uma aliviada pro lado de todo mundo da família, apesar de mostrar as monstruosidades feitas pelos homens da família. Se eu fosse católica, esse livro teria me perturbado imensamente porque é triste ver homens que buscavam ser papas para terem poder, enquanto fingiam fazer aquilo para servir a Deus, inclusive definindo bem ou mal como melhor lhes aprouvesse.
É um livro bacana - mesmo que eu tenha pulado as partes de guerras, porque não as achava interessante. Mas é História; romanceada, mas História.
Título original: The family
Autor: Mario Puzo
Editora Record
2001
Claro que não sou inocente ao ponto de pensar que uma biografia, ou uma autobriografia, contenha apenas fatos do retratado, mas, provavelmente, muita coisa ali contada é real.
Quando a biblioteca municipal entrou em recesso, peguei 4 livros pra ler. Na primeira página de dois deles descobri que já os lera. Um deles foi "Os Bórgias". Mas o reli mesmo assim.
Os Bórgias foram uma família influente no final do século XV na Itália. O chefe da família era Rodrigo, um espanhol que se tornou religioso e que teve quatro filhos pelo menos: César, Juan, Lucrécia e Jofre.
Como a esmagadora maioria dos religiosos da época, ele tinha amantes, filhos... uma vida nada celibatária. Mas, entre tudo que fez em sua vida, a parte sensual talvez nem seja a mais chocante: Rodrigo, como o papa Alexandre VI, matou desafetos, vendeu "santidades", acordos com países católicos, apoiou tiranos.
O livro romanceia bastante, acho que, inclusive, dá uma aliviada pro lado de todo mundo da família, apesar de mostrar as monstruosidades feitas pelos homens da família. Se eu fosse católica, esse livro teria me perturbado imensamente porque é triste ver homens que buscavam ser papas para terem poder, enquanto fingiam fazer aquilo para servir a Deus, inclusive definindo bem ou mal como melhor lhes aprouvesse.
É um livro bacana - mesmo que eu tenha pulado as partes de guerras, porque não as achava interessante. Mas é História; romanceada, mas História.
Título original: The family
Autor: Mario Puzo
Editora Record
2001
Mario Puzo, foi ele quem escreveu "O chefão"?
ResponderExcluirAhan! O próprio.
ResponderExcluirHum... sabia que esse nome era familiar, já li "O chefão" é muito bom!!
ResponderExcluir