Sou uma das milhares de pessoas que leu "O caçador de pipas", escrito pelo médico afegão naturalizado estadunidense Khaled Hosseini.
Como a imensa maioria, gostei muitíssimo do livro, tanto que ele foi o primeiro que consegui ler direto do pc, sentadinha na frente do monitor (justo eu, que gosto de ler deitada no chão, esparramada na cama, esticada no sofá...).
Há uns meses minha mãe comprou "A cidade do sol", o segundo livro de Hosseini e, depois de começar a lê-lo também no pc, acabei deixando de lado a leitura. Ontem recomecei a ler o livro (dessa vez, o de papel) e só o larguei do começo da tarde, quando terminei, em lágrimas, a última página.
Como no primeiro livro, os protagonistas são afegãos. A história começa em 1959, com o nascimento de Mariam, a filha bastarda de um rico empresário. Muitas coisas dolorosas acontecem a ela, até que, aos 33 anos, ela conhece Laila, menina de 14 anos com quem travará uma amizade muito especial.
Quando eu leio Khaled Hosseini eu me pego pensando na sensibilidade dele para falar dos sentimentos humanos: do amor, do medo, da raiva... O autor tem uma delicadeza, uma forma tão suave de descrever a todos que é o que mais me emociona em seus livros! E existe a redenção que chega a alguns personagens. Como em "O caçador de pipas", são essas as partes que mais me emocionaram.
Hosseini também fala de como foi durante tantos anos de guerras internas a vida no Afeganistão. Violência, miséria, desespero, insanidade... Uma brutalidade de atos e situações que são muito tristes de imaginar vindo de seres humanos para com outros seres humanos! A verdade é que a gente sabe muito pouco das dores pelas quais passam irmãos nossos em outras partes do planeta (mas a gente sabe das dores aqui do nosso lado?).
O título original do livro, "A thousand splendid suns" (mil sóis esplêndidos) faz parte de um poema que fala de Cabul e, assim como o livro, é uma declaração de amor para aquela cidade, apesar e principalmente por tudo que ela é e já passou:
"não se podem contar as luas que brilham em seus telhados,
Nem os mil sóis esplêndidos que se escondem por trás de seus muros."
Recomendo Khaled Hosseini. Definitivamente lerei os outros livros que ele escrever!
Como a imensa maioria, gostei muitíssimo do livro, tanto que ele foi o primeiro que consegui ler direto do pc, sentadinha na frente do monitor (justo eu, que gosto de ler deitada no chão, esparramada na cama, esticada no sofá...).
Há uns meses minha mãe comprou "A cidade do sol", o segundo livro de Hosseini e, depois de começar a lê-lo também no pc, acabei deixando de lado a leitura. Ontem recomecei a ler o livro (dessa vez, o de papel) e só o larguei do começo da tarde, quando terminei, em lágrimas, a última página.
Como no primeiro livro, os protagonistas são afegãos. A história começa em 1959, com o nascimento de Mariam, a filha bastarda de um rico empresário. Muitas coisas dolorosas acontecem a ela, até que, aos 33 anos, ela conhece Laila, menina de 14 anos com quem travará uma amizade muito especial.
Quando eu leio Khaled Hosseini eu me pego pensando na sensibilidade dele para falar dos sentimentos humanos: do amor, do medo, da raiva... O autor tem uma delicadeza, uma forma tão suave de descrever a todos que é o que mais me emociona em seus livros! E existe a redenção que chega a alguns personagens. Como em "O caçador de pipas", são essas as partes que mais me emocionaram.
Hosseini também fala de como foi durante tantos anos de guerras internas a vida no Afeganistão. Violência, miséria, desespero, insanidade... Uma brutalidade de atos e situações que são muito tristes de imaginar vindo de seres humanos para com outros seres humanos! A verdade é que a gente sabe muito pouco das dores pelas quais passam irmãos nossos em outras partes do planeta (mas a gente sabe das dores aqui do nosso lado?).
O título original do livro, "A thousand splendid suns" (mil sóis esplêndidos) faz parte de um poema que fala de Cabul e, assim como o livro, é uma declaração de amor para aquela cidade, apesar e principalmente por tudo que ela é e já passou:
"não se podem contar as luas que brilham em seus telhados,
Nem os mil sóis esplêndidos que se escondem por trás de seus muros."
Recomendo Khaled Hosseini. Definitivamente lerei os outros livros que ele escrever!
Eu li "O caçador de pipas" e quase chorei, é realmente lindo... Estou tentando assistir ao filme. Pretendia ler esse outro também, mas a faculdade me impediu...
ResponderExcluirNão vi e nem sei se quero ver o filme "O caçador de pipas". Costumo me decepcionar com filmes baseados em livros dos quais gostei.
ResponderExcluirMas, paradoxalmente, estou louca pra ler "Reparação", que originou o filme "Desejo e reparação", o melhor filme que vi esse ano! Quase comprei o livro domingo, pena que ainda está carito...
Esse eu não achei tão bom, nem me deixou com vontade de ler o livro.
ResponderExcluirTirando "Harry Potter" e "Memorias de uma gueixa", que posso dizer que li e assisti, o ultimo alias, conseguiu ser mais decepcionante que o livro; eu recomendo "Ana Karenina" O filme, o livro é meio paradinho, mas o filme é LINDO!! Aquela atriz que interpreta a Ana é perfeita. "Dom", baseado em "Dom Casmurro" também é muito bom!!